domingo, 29 de agosto de 2010

FHS – Filesystem Hierarchy Standard

FHS – Filesystem Hierarchy Standard GNU/Linux.



Estrutura de diretórios do linux

Acredito que é fundamental para quem está começando a estudar alguma distribuição GNU/Linux, começar a entender a estrurtura de diretório do Linux, estrutrua esta que é definida pela FHS.No meu entendimento, penso que deva ser a primeira coisa a ser estudada; a primeira leitura, a primeira compreensão, etc.
A estrutura de diretórios GNU/Linux é organizado pela FHS – Filesystem Hierarchy Standard. É ela quem define quais são os diretórios que deverão existir, a localização dos arquivos de configuração etc. O FHS define que uma distribuições GNU/linux deverá conter obrigatoriamente 14 diretórios.
  • Observando a figura acima vimos que o "/" é o diretório raiz do GNU/Linux; fazendo uma comparação mal feita é como se fosse o C:\ do MS Windows, digo "comparação mal feita" por que o GNU/Linux possui uma estrutura de diretório bem melhor organizada e padronizada; mas voltando a questão é, a partir do "/" que se origina toda a estrutura de diretórios GNU/Linux. O "/" é o "pai de todos"; os demais são sub diretórios do "/" ou diretórios filhos como habitualmente são chamdos.
  • /bin: Contém os executáveis de comandos essenciais a todos os usuários do sistema, como os comandos ls, cd, mkdir, rm, mv etc. (estes comandos podem ser executados pelos usuários normais ou pelo root).
  • /dev: Contém os arquivos de dispositivos (devices). Estes arquivos de dispositivos são necessários para acessar discos, mouses, modens e outros dispositivos integrados ao sistema. O Linux trabalha com dispositivos (falando em hardware) como arquivos. Ou seja, para cada dispositivo que eu tenho na máquina, terá um arquivo de dispositivo associado ao mesmo em /dev. Os arquivos-dispositivos estão em /dev. Como por exemplo /dev/sda, /dev/floppy, /dev/modem, etc. não são arquivos armazenados no HD, mas sim "links" para dispositivos de hardware. Por exemplo, todos os arquivos gravados no "arquivo" /dev/dsp serão reproduzidos pela placa de som, enquanto o "arquivo" /dev/ttyS0 contém os dados enviados pelo mouse (ou outro dispositivo conectado na porta serial 1).
  • /etc: Contém os arquivos de configuração do sistema. Geralmente este diretório é utilizado por administradores de sistema. Contém vários arquivos de configuração entre eles podemos destacar os subdiretórios /etc/rcX.d onde ficam os scripts de inicialização do sistema em seus vários níveis; outros arquivos não menos importante é o /etc/fstab que contém a tabela de filesystems e o /etc/inittab que contém a configuração para inicialização do sistema em cada nível. Outros arquivos dignos de citação são os arquivos /etc/network/interfaces e o arquivo /etc/apt/source.list; responsável pela configuração da placa de rede e dos repositórios para instalação de programas respectivamente.
  • /lib: Contém bibliotecas compartilhadas (essenciais) necessárias para a execução dos arquivos contidos nos diretórios /bin e /sbin, além de conter os módulos do kernel. A função destas bibliotecas é similar aos arquivos .dll no Windows e são essenciais para a inicialização do sistema.
  • /mnt: Diretório destinado à montagem de sistema de arquivos remotos. É o diretório utilizado para montar sistemas de arquivos nts (network file system) em rede, ou em computadores remotos. È também muito utilizado para montar partições de discos rígidos.
  • /root: Destina-se a ser o diretório pessoal do superusuário root.
  • /sbin: Contém executáveis utilizado somente pelo user root. São os executáveis essenciais para administração do sistema como os comandos fdisk, fsck, mkfs, mount, etc. Alguns arquivos que não suficientes para estar em /sbin podem ser localizados em /usr/sbin.
  • /boot: Contém os arquivos necessários para o boot do sistema, como os arquivos do boot loader e a imagem do kernel.
  • /home: Este diretório contém dados pessoais dos usuários do sistema; fazendo uma comparação mal feita, é como se fosse o diretório “meus documentos” da Ms Windows. Geralmente o diretório /home/user constitue-se em uma partição separada.
  • /opt: Diretório destinado à instalação de binários pré-compilados e programas proprietários e não essenciais ao Sistema GNU/Linux.
  • /tmp: Diretório de usao comum a todos os usuários. Guarda arquivos temporários que são apagados a cada inicialização do sistema. Não deixe arquivos importantes aqui, pois ele é limpo a cada inicialização.
  • /usr: Contém todos os outros programas que não são essenciais ao sistema e seguem o padrão GNU/Linux (programas não proprietários), exemplos são o browser firefox, gerenciador de janelas etc. É tão grande que é considerado uma hierarquia secundária, perdendo apenas para o diretório raiz (/). As bibliotecas necessárias para as aplicações hospedadas em /usr não pertencem a /lib, e sim /usr/lib. Possui informações compartilhadas somente para leitura. O diretório /usr é de grande importancia dentro da estrutura de diretório do GNU/Linux; entre seus subdiretórios de maior importância podemos citar:
  • /usr/bin contém os executáveis do sistema que não são importantes o suficiente para estarem em /bin;
  • /usr/sbin contém os executáveis do sistema que não são importantes o suficiente para estarem em /sbin;
  • /usr/lib contém bibliotecas compartilhadas que dão suporte a vários programas;
  • /usr/local é usado pelo administrador do sistema e destina-se a instalação de softwares posterior a instação do linux, softwares estes não proprietários e que seguem o padrão GNU/Linux;
  • /usr/share destinado a compartilhamento de arquivos binários;
  • /var: Diretório de conteúdo variável destinado principalmente à tarefas administrativas, como armazenar os logs do sistema, spool de impressão, manpages etc. Ou seja, tudo o que é variável e muda constantemente. São arquivos que sofrem modificações durante a sessão. Alguns subdiretórios do /var
  • /var/cache é usado como espaço de armazenamento temporário de dados; como por exemplo resultados de computações extensas;
  • /var/log armazena logs do sistema como os arquivos criados pelo syslog. Neste diretório esta o sistema padrão de log do linux no arquivo /var/log/messages.
  • /var/mail armazena informações da caixa de email;
  • /var/spool armazena informações do processamento de impressões no linux;
  • /proc: seu conteúdo não faz parte dos arquivos de sistema (não ocupa espaço no HD). Ele é apenas um sistema de arquivo virtual para que os administradores do sistema tenham acesso as informações do processamento do kernel em forma de arquivos para consulta. Exemplos de seu uso: consultar IRQ (interrupções de sistema), os dispositivos PCI. É um sistema de arquivos virtuais de informações de processo do kernel, neste diretório estão os arquivos com a configuração atual do sistema, dados estatísticos, dispositivos já montados, endereços e estados de portas I/O, dados sobre a rede, etc.
  • /media: Diretório destinado à montagem de dispositivos removíveis; um exemplo bastante comum: o pen drive, então, não encontrando o pen drive, procure no diretório /media.

Referências:
SIQUEIRA, Luciano Antonio.Certificação LPI-1: 101-102. São Paulo: Linux New Media, 2009.

PRITCHARD, Steven et al.Certificação Linux LPI:Guia de referência nível 1: Exames 101 e 102. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.

FERREIRA, Rubem E. LINUX:Guia do Administrador de Sistemas. São Paulo: Novatec, 2008.

Guia Foca Linux, 2010. Disponível em :http://focalinux.cipsga.org.br/. Acesso em 23 de agosto de 2010.

MOTA, João Eriberto: Descobrindo o Linux. São Paulo: Novatec, 2012.  

sábado, 28 de agosto de 2010

Shell Linux


Interpretadores de Comando

Em um Sistema Operacional moderno, temos entre outros, o Núcleo do Sistema Operacional e o Shell.
O Núcleo do sistema (Kernel) é o "centro nervoso" do Sistema Operacional. Contém arquivos escritos em linguagem de programação C e Assembly. O kernel controla os dispositivos e demais periféricos do Sistema Operacional, como: placas de som, vídeo, discos rígidos, pen drivers, sistemas de arquivos, redes, permite que todos os processos sejam executados pela CPU, faz escalonamento de processos, definindo tempo de processamento para cada programa de acordo com a prioridade que cada um tem e possibilita aos processos em execução compartilhar a memória e recursos do computador.
O Shell é parte integrante do sistema operacional; funciona como interpretador de comando e é responsável por possibilitar a interação entre o usuário e o kernel do Sistema. Uma diferença substancial entre Linux é Windows é que em sistemas Ms Windows o Shell é a interface gráfica propriamente (é aquilo que vemos, pastas, janelas, navegadores, etc).
Em um sistema GNU/Linux o Shell é um interpretador de comandos; ou seja, trata-se de um prompt que vai ler os comandos digitados pelo usuário, fazer a interpretação desses comandos, executar o que foi pedido e mostrar na tela o(s) resultado(s) para o usuário. Existem vários interpretadores de comandos; vários shell, sendo que o mais utilizado é o bash (Bourne Again Shell). O shell é bem mais que um simples interpretador de comando, é também uma poderosa linguagem de programação.

Diagrama de Contexto do Shell

O diagrama de contexto acima é bastante representativa de como se dá a interação do usuário com o computador através do shell linux. No primeiro nível esta o usuário que digita um comando para listar diretórios/arquivos (ls); O shell interpreta aquele comando do usuário e solicita ao Núcleo do sistema operacional (Kernel) para que este faça uma consulta no hardware do computador (neste caso no hard disk). Uma vez feito a consulta, o resultado é armazenado em um endereço de memória e na seqüência devolve o resultado ao kernel e este repassa as informações ao shell do usuário; como bem indicado pelas setas.

Símbolo do prompt

Quando executamos algum prompt de comando será exibida uma tela aguardando a entrada de comandos. No meu computador aparece assim:
jorge@linux:~$ sendo "jorge" o nome do usuário logado e "linux" é o hostname. O símbolo $ me indica que sou um "usuário normal" no sistema, ou seja, um usuário sem poderes administrativos.
jorge@linux:~# Este símbolo que aparecerá após o nome do computador é o # (tralha, serquilha, jogo da velha), indica que se trata do super usuário ou usuário root (raiz); este usuário deve ser utilizado com bastante cuidado, já que o linux não impõe restrição ao user root por entender que este usuário sabe o que esta fazendo...


Referências:

SIQUEIRA, Luciano Antonio.
Certificação LPI-1: 101-102. São Paulo: Linux New Media, 2009.
PRITCHARD, Steven et al.
Certificação Linux LPI: Guia de referência nível 1: Exames 101 e 102. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.
FERREIRA, Rubem E.
LINUX: Guia do Administrador de Sistemas. São Paulo: Novatec, 2008.


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Instalar pacotes de software com o gerenciador de pacotes aptitude


O aptitude é outra ferramenta da distribuição matriz GNU/Linux Debian para gerenciamento de pacotes de software (instalação, remoção, atualização, resolução de dependências, pesquisa de pacotes instalados e/ou disponível para instalação, etc, etc). Especula-se que o aptitude será um substituto natural do apt-get, assim como o apt-get foi do dpkg.
O aptitude contém todas os recursos de um gerenciador de pacotes de software moderno; entre eles está um recurso muito útil que é a resolução automática de dependências de pacotes de software.

Quase me esqueço de dizer, que administração de sistema GNU/Linux é linha de comando na certa... pra quem faz isso habitualmente chega passar despercebido; já o mesmo não se pode dizer para quem está iniciando ou para usuários do sistema "MS Popular" (Made in Chine). Portanto, sempre quando for instalar, remover, atualizar, pesquisar por pacotes de software, independente de usar o comando dpkg, apt-get ou o aptitude deve-se utilizar shells, prompt de comandos ou consoles Linux. (Matéria do próximo post).

Sintaxe:

aptitude [opções] comando

Segue alguns exemplos:

# aptitude install vim (instala o vim);
# aptitude reinstall pacote (Remove e instala o pacote pedido);
# aptitude remove vim (remove o vim);
# aptitude –purge remove vim (remove o vim e todos os seus arquivos de configuração);
# aptitude update (atualiza a base de dados do apt);
# aptitude upgrade (faz atualização dos pacotes que estão no sistema para uma versão mais nova que estão nos mirros)
# aptitude safe-upgrade (Atualiza os pacotes instalados para sua versão mais recente, sem instalar ou remover pacotes);
# aptitude dist-upgrade (atualiza o sistema todo);
# aptitude full-upgrade (Atualiza os pacotes instalados para sua versão mais recente, podendo instalar ou remover pacotes se necessário);
# aptitude autoclean (Remove do cache local os pacotes antigos que não mais podem ser baixados dos repositórios online);
# aptitude clean (limpa os arquivos .deb armazenados em /var/cache/apt/archives);
# aptitude search irc (procura localizar o pacote irc);
# aptitude download irc (Apenas faz o download do pacote irc pedido, sem instalar);





sábado, 21 de agosto de 2010

Instalar pacotes de software com o APT - Advanced Package Tool



APT

O APT – Advanced Package Tool – é um software existente em algumas distribuições GNU/Linux que funcionam como gerenciador de pacotes (package manager).Sua função é instalar pacotes que estão disponíveis em repositórios locais ou remotos. O APT também é capaz de resolver problemas de dependências entre softwares, esta função possibilita resolver problemas que ocorrem quando um pacote não consegue ser instalado por que depende de outro que esteja instalado previamente. O apt-get funciona através de linha de comando mas mesmo assim sua operação é fácil! O APT é utilizado sobretudo pela distribuição GNU/Linux Debian e derivados do SO Debian, tal como o Ubuntu, Kubuntu, Knoppix, Kurumim, Linux Educacional, etc, etc. Busca-se com a utilização desta ferramenta (apt) conectar um PC a um repositório de pacotes de softwares e, através dele, fazer todas as instalações e atualizações necessárias. Estes repositórios remotos são chamado de mirrors.


Arquivos de Configuração


/etc/apt/apt.conf – é utilizado para modificar as configurações padrão do apt;

/etc/apt/sources.list – Este é o arquivo principal de configuração do apt, é o mais importante; é nele que ficam todos os mirrors (repositórios on-line) adonde são buscados os arquivos para instalação/atualização do sistema;

/etc/apt/apt.conf.d – utilizado para armazenar aruivos que contenham configurações adicionais para o apt;

/var/cache/apt/archives – nesse diretório ficam armazenados os arquivos que baixamos da internet dos mirrors adicionados em /etc/apt/sources.list para serem instalados no sistema. É aconselhavel de vez em quando eliminar estes arquivos, para não ficarem ocupando espaço em disco desnecessariamente.

Segue um pequeno exemplo do conteúdo do arquivo sources.list.


deb cdrom:[Debian GNU/Linux 5.0.0 _Lenny_ - Official i386 DVD Binary-1 20090214-16:54]/ lenny contrib main

deb cdrom:[Debian GNU/Linux 5.0.0 _Lenny_ - Official i386 DVD Binary-1 20090214-16:54]/ lenny contrib main

deb cdrom:[Debian GNU/Linux 5.0.0 _Lenny_ - Official i386 DVD Binary-2 20090214-16:54]/ lenny contrib main

deb http://ftp.br.debian.org/debian/ lenny main contrib non-free

deb http://security.debian.org/ lenny/updates main contrib non-free


Comando APT


  • apt-get

Sintaxe

apt-get [opções] comando


opções mais importantes:

-qq só exibe as mensagens de erro;

-y assuem “yes” para todas as perguntas geradas pelo prompt;

-u vai exibir uma lista dos pacotes atualizados;

-v exibe a versão do comando apt-get;


Exemplos práticos do uso do apt-get

Lembrando que sempre devemos estar logado como administrador ou participar do grupo de administradores para poder instalar/gerenciar pacotes de software


# apt-get -y install gdm (instala o gdm sem pedir confirmação);

# apt-get --reinstall gdm (reeinstala o gdm);

# apt-get remove gdm (removendo pacotes de instalação, mas deixa os pacotes de config.);

# apt-get –purge gdm (desinstalação total do programa gdm);

# apt-get update (atualiza a base de dados disponivel no arquivo /etc/apt/sources.list)

# apt-get upgrade (faz instalação dos pacotes atualizados pela apt-get update);

# apt-get -f dist-upgrade (faz a atualização para a nova versão do debian)

# apt-cdrom add (adiciona um cd-rom no /etc/apt/sources.list)

# apt-cache search + nome do pacote (busca pacotes para instalação);

# apt-cache show + nome do pacote (descrição detalhada do pacote);

# apt-cache depends gaim (exibe as dependencias do pacote gaim);

# apt-cache show gaim (exibe informações detalhadas sobre o pacote gaim);


Referências:

SIQUEIRA, Luciano Antonio.
Certificação LPI-1: 101-102. São Paulo: Linux New Media, 2009.
PRITCHARD, Steven et al.
Certificação Linux LPI: Guia de referência nível 1: Exames 101 e 102. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.
FERREIRA, Rubem E.
LINUX: Guia do Administrador de Sistemas. São Paulo: Novatec, 2008.

Guia Foca Linux, 2010. Disponível em : http://focalinux.cipsga.org.br/. Acesso em 20 de agosto de 2010.

http://www.debian.org/doc/manuals/apt-howto/index.pt-br.html#contents



Instalar pacotes de software com dpkg



O dpkg

O dpkg é uma ferramenta original da distribuição matriz Debian para gerenciamento de pacotes de softwares (package manager) e trabalha diretamente com pacotes no formato .deb; estes pacotes (programas) já estão compilados. Por ser uma ferramenta pioneira em termos de automatização e gerenciamento de pacotes .deb, a ferramenta dpkg traz consigo alguns inconvenientes que podem perturbar os mais inexperientes em linux; entre estes, uma desvantagem é o fato de não resolver dependências entre pacotes; cabendo esta função ao operador do sistema ou sysadmin.
Um pacote no formato .deb convencionalmente tem um nome e um número de versão, ficando mais ou menos assim: "software-2.3-2 .deb" onde:
  • software é o nome do pacote de software;
  • 2.3 é versão do software;
  • 2 é a versão do pacote, e;
  • .deb é a extensão do arquivo;
Sintaxe:

dpkg [opções] nome_do_pacote

opções:
  • dpkg -E nomedopacote não sobrescreve um pacote previamente instalado, sendo este na mesma versão;
  • dpkg -G nomedopacote não sobrescreve um pacote previamente instalado, mesmo que este seja em uma versão mais antiga do que o pacote instalado;
  • dpkg -R nomedopacote em conjunto com a opção -i, processa arquivos recursivamente em subdiretórios;
  • dpkg -i nomedopacote Instala um pacote previamente selecionado;
  • dpkg -l nomedopacote mostra se o pacote esta instalado ou não.
  • dpkg -r nomedopacote remove um pacote instalado;
  • dpkg -P nomedopacote remove o pacote e arquivos de configuração (equivalente a dpkg --purge);
  • dpkg –purge nomedopacote remove o pacotes, além de remover os arquivos de configuração desse pacote caso o mesmo possua;
  • dpkg -L nomedopacote mostra onde vai ser instalado o pacote;
  • dpkg -s nomedopacote mostra o status do pacote;
  • dpkg -S nomedopacote procura por nome de arquivos, pacotes instalados que coincidam com o nomedopacote;
  • dpkg -p nomedopacote Traz varias informações a respeito do pacote instalado ou programa;
  • dpkg -l | grep audacious Este comando exibe os pacotes instalados no sistema e faz uma verificação se o pacote audacious esta instalado; caso esteja será listado
Exemplos:

  • dpkg -i nxclient_2.1.0-17_i386.deb (instala o pacote nxclient);
  • dpkg -r nxclient_2.1.0-17_i386.deb (remove o pacote nxclient);
  • dpkg --purge nxclient_2.1.0-17_i386.deb (remove o pacote nxclient e todos seus arquivos de configuração - deve ser usado com cuidado!);
  • dpkg -l audacious ( vejam informações de saída de prompt abaixo!!!)
||/ Nome Versão Descrição
+++-============================================-
ii audacious 1.5.1-4 small and fast audio player which supports lots of formats

Vejam a variedade de informações obtidas com a opção -p;

# dpkg -p audacious
Package: audacious
Priority: optional
Section: sound
Installed-Size: 3380
Maintainer: Debian Audacious Packagers
Architecture: i386
Version: 1.5.1-4
Depends: libatk1.0-0 (>= 1.20.0), libaudclient1 (= 1.5.1-4), libc6 (>= 2.7-1), libcairo2 (>= 1.2.4), libdbus-1-3 (>= 1.0.2), libdbus-glib-1-2 (>= 0.71), libglib2.0-0 (>= 2.16.0), libgtk2.0-0 (>= 2.12.0), libice6 (>= 1:1.0.0), libmcs1, libmowgli1 (>= 0.5.0), libpango1.0-0 (>= 1.20.3), libsamplerate0, libsm6, libx11-6, audacious-plugins (>= 1.5.1), audacious-plugins (<<>
Recommends: audacious-plugins-extra (>= 1.5.1), audacious-plugins-extra (<<>
Size: 1159906
Description: small and fast audio player which supports lots of formats
Audacious is a fork of beep-media-player which supports winamp skins
and many codecs.
.
In the default install, the following codecs are supported:
.
* MP3
* Ogg Vorbis
* AAC and AAC+
* FLAC
* Windows Media (WMA)
* Musepack
* TTA
* Many module formats and much more!
.
Additionally, Audacious is extendable through plugins, and contains
other useful features like LIRC support and support for last.fm.
.
This package contains the core player and its localization.
Homepage: http://www.audacious-media-player.org/


Referências:

SIQUEIRA, Luciano Antonio.
Certificação LPI-1: 101-102. São Paulo: Linux New Media, 2009.

PRITCHARD, Steven et al.
Certificação Linux LPI: Guia de referência nível 1: Exames 101 e 102. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.

FERREIRA, Rubem E.
LINUX: Guia do Administrador de Sistemas. São Paulo: Novatec, 2008.

Guia Foca Linux, 2010. Disponível em : http://focalinux.cipsga.org.br/. Acesso em 20 de agosto de 2010.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Instalar softwares a partir de códigos fontes


Que me perdoem meus amigos Gremistas... mas hoje não tem como escrever sem exibir essa estamapa COLORADA com todo o vigor que taças e mais taças lhe conferem... basta dizer - Campeão de tudo!!! Vejam o link abaixo. (Cristian não vai chorar...) vamos ao Linux!

http://lh5.ggpht.com/_yLOnKxk8g5o/SiM0zqsTzcI/AAAAAAAACmo/

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Comumente encontramos em sistemas GNU/Linux softwares que precisam ser compilados para posteriormente serem instalados no sistema. O processo de compilação é relativamente simples, mas depende que tenhamos instalados em nosso pc alguns utilitários de compilação. Os fundamentais e indispensáveis são os pacotes gcc e make. Caso não tenha instalado é possível instalar utilizando o apt. ( # apt-get -y install gcc make ).

Os pacotes tarball, como habitualmente são chamados pelo fato de serem criados com o utilitário tar, criam um único tarfile, com todo o conteúdo do diretório e após são compactados com os utilitários de compactação gzip ou bzip2; antes de serem compilados e instalados devem ser descompactados. Supomos um arquivo compactado, a primeira coisa é descompactar para o diretório /usr/src (recomenda-se descompactar os arquivos neste diretório, afim de seguir orientações da FHS sobre normas de organização de um filesystem gnu/linux).

1 - Descompactar o arquivo tarball

# tar xzvf software.1-0.tar.gz -C /usr/src (para taraball compactado com gzip)

# tar xjvf software-1-0.tar.bz2 -C /usr/src (para taraball compactado com bzip2)

feito isso será criado dentro de /usr/src um diretório chamado software-1.0. Provavelmente existem dois arquivos de texto - README e INSTALL - que trazem informações genéricas sobre o pacote e informações sobre a instalação; ler estes arquivos não faz mal pra ninguém... alias, é uma boa prática.

2 - # ./configure

para executar o próximo passo é preciso estar em /usr/src/software-1.0

Uma vez o arquivo descompactado, este script, que é gerado pelo desenvolvedor do programa com o autoconf, examina o seu sistema na busca por bibliotecas e arquivos de configuração e executáveis necessários para a compilação do programa. Se tudo estiver OK ele gera um arquivo chamado Makefile, que será usado posteriormente pelo make. Se alguma dependência não for encontrada ele pára e mostra uma pequena mensagem de erro, indicando o que ocorreu ou qual arquivo estava faltando. Na maioria das vezes o configure executa sem problemas.

3 - # make

Controla e cria scripts para a compilação do software. Terminada a compilação - sem nenhum erro - é hora de instalarmos o novo programa.

4 - # make install este comando efetivamente instala o software


Aos mais incrédulos segue um “algoritmo” tipo passo1... passo2... etc, para mostrar a simplicidade de instalar um software no formato tarball

# tar -xzvf nomedopacote; (para descompactar pacotes com extensão tar.gz) ou

tar -xjvf nomedopacote; (para descompactar pacotes com extensão tar.bz2)

# ./configure (tem que estar dentro do diretório criando durante a descompactação do tarball);

# make;

# make install;


Nos próximos posts vou mostrar como instalar softwares utilizando o formato padrão da distribuição matriz GNU/Linux Debian. Incluem-se nesta categoria, os utilitários de instalação dpkg, apt-get e aptitude. Além do Debian, várias outras distribuições adotam estas ferramentas para facilitar a instalação de pacotes de softwares; entre as distribuições mais conhecidas podemos citar o Ubuntu, Kubuntu, Linux Educacional, Kurumim, etc, etc.


Referências


PRITCHARD, Steven et al. Certificação Linux LPI: Guia de referência nível 1: Exames 101 e 102. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.