quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Instalar softwares a partir de códigos fontes


Que me perdoem meus amigos Gremistas... mas hoje não tem como escrever sem exibir essa estamapa COLORADA com todo o vigor que taças e mais taças lhe conferem... basta dizer - Campeão de tudo!!! Vejam o link abaixo. (Cristian não vai chorar...) vamos ao Linux!

http://lh5.ggpht.com/_yLOnKxk8g5o/SiM0zqsTzcI/AAAAAAAACmo/

uE0UhaTYiDI/s800/100%25%20Colorado.jpg

Comumente encontramos em sistemas GNU/Linux softwares que precisam ser compilados para posteriormente serem instalados no sistema. O processo de compilação é relativamente simples, mas depende que tenhamos instalados em nosso pc alguns utilitários de compilação. Os fundamentais e indispensáveis são os pacotes gcc e make. Caso não tenha instalado é possível instalar utilizando o apt. ( # apt-get -y install gcc make ).

Os pacotes tarball, como habitualmente são chamados pelo fato de serem criados com o utilitário tar, criam um único tarfile, com todo o conteúdo do diretório e após são compactados com os utilitários de compactação gzip ou bzip2; antes de serem compilados e instalados devem ser descompactados. Supomos um arquivo compactado, a primeira coisa é descompactar para o diretório /usr/src (recomenda-se descompactar os arquivos neste diretório, afim de seguir orientações da FHS sobre normas de organização de um filesystem gnu/linux).

1 - Descompactar o arquivo tarball

# tar xzvf software.1-0.tar.gz -C /usr/src (para taraball compactado com gzip)

# tar xjvf software-1-0.tar.bz2 -C /usr/src (para taraball compactado com bzip2)

feito isso será criado dentro de /usr/src um diretório chamado software-1.0. Provavelmente existem dois arquivos de texto - README e INSTALL - que trazem informações genéricas sobre o pacote e informações sobre a instalação; ler estes arquivos não faz mal pra ninguém... alias, é uma boa prática.

2 - # ./configure

para executar o próximo passo é preciso estar em /usr/src/software-1.0

Uma vez o arquivo descompactado, este script, que é gerado pelo desenvolvedor do programa com o autoconf, examina o seu sistema na busca por bibliotecas e arquivos de configuração e executáveis necessários para a compilação do programa. Se tudo estiver OK ele gera um arquivo chamado Makefile, que será usado posteriormente pelo make. Se alguma dependência não for encontrada ele pára e mostra uma pequena mensagem de erro, indicando o que ocorreu ou qual arquivo estava faltando. Na maioria das vezes o configure executa sem problemas.

3 - # make

Controla e cria scripts para a compilação do software. Terminada a compilação - sem nenhum erro - é hora de instalarmos o novo programa.

4 - # make install este comando efetivamente instala o software


Aos mais incrédulos segue um “algoritmo” tipo passo1... passo2... etc, para mostrar a simplicidade de instalar um software no formato tarball

# tar -xzvf nomedopacote; (para descompactar pacotes com extensão tar.gz) ou

tar -xjvf nomedopacote; (para descompactar pacotes com extensão tar.bz2)

# ./configure (tem que estar dentro do diretório criando durante a descompactação do tarball);

# make;

# make install;


Nos próximos posts vou mostrar como instalar softwares utilizando o formato padrão da distribuição matriz GNU/Linux Debian. Incluem-se nesta categoria, os utilitários de instalação dpkg, apt-get e aptitude. Além do Debian, várias outras distribuições adotam estas ferramentas para facilitar a instalação de pacotes de softwares; entre as distribuições mais conhecidas podemos citar o Ubuntu, Kubuntu, Linux Educacional, Kurumim, etc, etc.


Referências


PRITCHARD, Steven et al. Certificação Linux LPI: Guia de referência nível 1: Exames 101 e 102. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial